terça-feira, 30 de agosto de 2011

despertar

Difícil falar de sonhos uma vez que eles sempre possuem uma parte íntima do nosso ser. Difícil falar de sonhos porque expô-los é correr riscos. Há o risco de perder, o risco de invejar, o risco do amigo desleal e todos se resumem no risco de destruir o sonho.
Os sonhos são frágeis não porquê são sonhos. Mas porque tendem a ir pelas palavras e daí voarem com o vento, ou a imprimir papéis... 
e então não são mais sonhos: são planos e lembranças.
A um passo de se realizarem os sonhos são a matéria de tudo o que temos. Os sonhos que vem quando dormimos e se vão quando abrimos os olhos. E neste momento eu vejo você... 
tão logo o sonho me deixa eu vejo você... 
Sempre ao meu lado quando todos se vão, você um sonho eterno. Eu não preciso sonhar ao seu lado pois você é o meu sonho real. Aquele que sonhei na realidade, que anda, que fala, que me beija, o sonho que sonha.
É você o meu melhor sonho. Aquele que tem o ouro do meu íntimo. O mais banal. O mais ousado. O precioso.

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